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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Rubber Soul | The Beatles (1965)



Quase uma semana sem postar, sem ouvir nenhum disquinho novo sequer... Confesso que senti falta. Peço desculpas pela falta de posts neste período. O que aconteceu foi que os últimos dias foram bem atribulados (de uma maneira muito boa) e sobrou pouco tempo pra ouvir os discos com atenção e escrever sobre eles com calma. Entre fazer a coisa de qualquer jeito ou atrasar um pouco e ter que correr atrás do prejuízo depois, fiquei com a segunda opção.

Bom, agora vamos ao que interessa, né?

Rubber Soul é o sexto álbum de estúdio dos Beatles. Produzido por George Martin e gravado em aproximadamente 4 semanas, foi lançado próximo ao Natal de 1965. Diferente dos discos anteriores da banda, Rubber Soul foi gravado em um período específico, de uma vez só, sem sessões espremidas entre datas de shows ou filmagens. O resultado disso foi o sucesso de público e crítica que o álbum obteve, com muitos críticos apontando a evolução musical do grupo.

A versão norte-americana do disco influenciou fortemente Brian Wilson, dos Beach Boys. Wilson acreditava que pela primeira vez na música pop o foco não era mais fazer apenas singles populares, mas sim um disco de verdade, sem aquelas faixas que serviam apenas para fazer volume. A resposta dos Beach Boys para Rubber Soul foi Pet Sounds, disco sobre o qual vou falar um pouco mais pra frente.


O livro diz que:
Musicalmente, Rubber Soul é um passo à frente. Os elementos-chave do disco incluem a cítara e, em "Think For Yourself", o baixo distorcido - como "The Word", é um rock sem data de validade.





Concluindo
É nítida a evolução musical dos Beatles em Rubber Soul. O disco é mais eclético, mais sofisticado. Fiquei com a impressão de que foi algo muito mais pensado, trabalhado com mais cuidado, do que os discos anteriores. Já não são mais aqueles quatro rapazes de terninho cantando músicas sobre garotas e amor. Em "Norwegian Wood", a letra surrealista vem acompanhada de uma cítara, algo que - acredito - nunca havia aparecido no rock até então. "In My Life" (uma das minhas músicas favoritas ever) e "Michelle" são cheias de lirismo, e a solidão pungente de "Nowhere Man"  rompe com os temas tão comuns à música pop até então.


Faltam 466 dias.
Faltam 946 discos.

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