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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Live At The Star Club, Hamburg | Jerry Lee Lewis (1965)




Jerry Lee Lewis, com seu som que mistura R&B, boogie-woogie, gospel e country, é considerado um dos pioneiros do rock'n'roll. Tinha um estilo, digamos, exótico de se apresentar: subia no piano, chutava o banquinho pra poder tocar de pé, deslizava, batia e até sentava nas teclas. Chegou até a botar fogo em um piano, jogando fluído de isqueiro na cauda, só porque teria de deixar Chuck Berry encerrar um show, coisa que ele não aceitava. Por esses motivos e por seu som "selvagem", ficou conhecido como "The Killer". Roy Orbison certa vez disse que Lewis é "o melhor artista da história do rock".


O livro diz que:
A banda mal consegue acompanhar Lewis nos primeiros 20 minutos, que incluem "Mean Woman Blues", "High School Confidential" e a versão talvez definitiva de "What I'd Say", na qual qualquer referência a uma sensualidade gospel foi substituída por pura luxúria. A parte final do show - "Hound Dog", "Long Tall Sally" e "Whole Lotta Shakin'" - é totalmente anárquica.




Concluindo
Selvagem. Não consigo encontrar outra palavra pra descrever esse disco. Jerry Lee incendeia o Star Club. Quase não há tempo pra recuperar o fôlego entre uma faixa e outra, principalmente na segunda metade do disco, em que Lewis leva o público ao delírio com a seguinte sequência: "Great Balls Of Fire", "Good Golly Miss Molly", "Lewis Boogie", "Hound Dog", "Long Tall Sally" e "Whole Lotta Shakin'". Deu pra ter uma noção de como é? Sinceramente, acho que só ouvindo o disco mesmo.

O estilo quase insano de tocar e cantar de Jerry Lee Lewis, a maneira como ele consegue empolgar o público e o fato de que é praticamente impossível ficar parado ouvindo este disco fazem de Live At The Star Club, Hamburg um dos melhores álbuns da história da música, sem a menor dúvida. É quente, sexy, selvagem, anárquico... É rock, bebê!



Faltam 476 dias.
Faltam 953 discos.

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