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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

The Black Saint And The Sinner Lady | Charles Mingus (1963)



Charles Mingus é mais um dos grandes nomes do jazz, embora suas melodias pouco convencionais não sejam das mais regravadas. Suas composições mantém o ritmo quente do hard bop, além de serem influenciadas pela música gospel negra; às vezes apresentam também elementos do free jazz e da música clássica. Mingus também era famoso por seu temperamento difícil, e por isso ganhou o apelido de "The Angry Man Of Jazz".

The Black Saint And The Sinner consiste em uma única peça de composição contínua - escrito em partes como um ballet - dividido em 4 faixas e 6 movimentos. É descrito como "uma das maiores conquistas em orquestração de qualquer compositor na história do jazz".


O livro diz que:
Desde os primeiros acordes  de "Solo Dancer", escorada pela tuba áspera de Don Butterfield, a música se anuncia como um psicodrama em ebulição. O sax alto de Charlie Mariano chega a incríveis picos de lirismo e intensidade, enquanto o rugir do trombone de Quentin Jackson, ecoado pelos trompetistas Rolf Ericson e Richard Williams, é de uma beleza atordoante. Há também momentos calmos, nos quais a influência flamenca da guitarra de Jay Berliner se envolve num ágil pas de deux com o piano imprevisível de Jaki Bayard. O extraordinário baterista Dannie Richmond, que tocou durante 20 anos com Mingus, é o responsável por manter a unidade da música e conduzí-la adiante.




Concluindo
Então, Charles Mingus... vamos lá.

O disco é interessante no que diz respeito às variações rítmicas, habilidades dos músicos e referências musicais. É uma mistura de blues com jazz com música clássica com flamenco. Deu pra ter uma noção? Pois é, acho que a ideia é parecer meio sem sentido mesmo.

De verdade, acho que meu estado de espírito (parece que fui atropelada por um trem hoje) está influenciando um pouco na resenha de hoje (vou descobrir isso mais tarde quando ouvir James Brown). O fato é que achei o disco do Mingus meio chatinho de ouvir. São trinta e poucos minutos que parecem trezentos e há momentos em que parece que cada músico da banda resolveu tocar num ritmo diferente, e aí juntaram tudo. O nome disso pra mim é barulho, e não música. Foi assim que meus ouvidos - talvez pouco refinados -  entenderam.


Faltam 480 dias.
Faltam 962 discos.

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